Associacões de Docentes e Universidades nos EUA

  Nos EUA as associações dos professores, funcionários e ex-alunos das universidades oferecem financiamentos para seus acadêmicos assim como para a comunidade das regiões onde estão localizadas, com suas cooperativas de crédito. Prestam inúmeros serviços financeiros, principalmente, uso de cartões de crédito. Na verdade estas são verdadeiros bancos.


  Todos essas receitas dos serviços financeiros são da maior importância, pois são permanentes! Isto é, a conclusão de um curso, não encerra as receitas que a associação dos professores e as universidades terão por 30 / 40 anos, exatamente, quando a renda do ex-aluno estiver no seu ápice.

  Vejam alguns exemplos no vídeo abaixo, onde também incluímos informações sobre outros instrumentos financeiros para se financiar o estudo superior, entre os quais o estimulo para uma poupança, de longo prazo, que pode ser parcialmente abatida do Imposto de Renda americano, além de seguros e demais serviços financeiros que formam as receitas financeiras destas associações.
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  Veja exemplos específicos:
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Harvard University

   A Harvard University Employees Credit Union foi criada em 1939. Seu slogan:  "Not a bank. A benefit".  
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Harvard Universtiy Employees Credit Union
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Porfólio de Serviços Financeiros
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Website: https://www.huecu.org/

Stanford University
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  Formada há mais de 55 anos, a Stanford Federal Credit Union tem hoje um volume de empréstimos superior a US$ 2 bilhões. Veja um vídeo feito por um aluno:
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Stanford Federal Credit Union
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Mobile Banking Services
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Porfólio de Serviços Financeiros
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 Veja outra prova destas importantes constatações das receitas financeiras obtidas com atividades extra-acadêmicas na reportagem da revista Forbes, que indica um ganho de US$ 73,3 milhões de cartões de crédito private labels.
 
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EUA x Brasil
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   No Brasil existem poucas associações de professores universitários as quais, em sua maioria, focam a parte recreativa e de benefícios sociais, algumas atuando até como sindicatos, e não na obtenção de novas receitas com atividades extra-acadêmicas, como é esta solução.  

  O país tem 2.350 universidades, quase todas vivendo momentos muito difíceis que se arrastarão por muitos e muitos anos, talvez mais de 5 anos, não dispondo de capital e recursos humanos para investir em outras atividades, principalmente para obterem receitas financeiras a partir da disponibilização de serviços financeiros para seus alunos e respectivas comunidades.

  Ao contrário as universidades abastecem os bancos tradicionais com seus alunos bastando ver os anúncios destas sendo destaque o esforço dirigido pelo banco Santander com a solução Universia que congrega mais de 1345 universidades.

  Dos exemplos acima verifica-se que a cooperativa de crédito da Universidade de Harvard foi criada em 1939, enquanto a própria universidade havia sido fundada em 1639, tendo hoje perto de 21.500 alunos e mais de 370.000 ex-alunos. Veja os links: Harvard  at a Glance e Harvard History

  A Stanford University, por sua vez, criada em 1892, que tem hoje perto de 14.000 alunos estruturou sua cooperativa de crédito há 55 anos. Veja os links: Stanford Numbers e Stanford History

  Tendo em vista a realidade distante e as condições precárias existentes no Brasil a solução desenvolveu uma estratégia melhor do que a de se estruturar cooperativas de crédito, baseada em diversas táticas propondo uma alternativa melhor pois o investimento além de ser parcelado, é flexível.

  Trata-se da abertura de uma Sociedades de Propósito Específico (SPE), uma para cada universidade, como abaixo explicado.

  Esse investimento que pode ser liderado pelos seus principais mestres, representa 2 consequências:  i) Contribui para fortalecer sua universidade, de maneira rápida, e
ii) Resulta, também, no aumento de seus rendimentos de forma permanente.

  Dificuldades em Abrir uma Cooperativa de Crédito

  Para  se estruturar uma cooperativa de crédito é preciso seguir a legislação imposta pelo Banco Central que determina as alternativas dos tipos de cooperativas possíveis e formas de distribuição de resultados.

  Há necessidade da integralização do capital mínimo, para depósito em espécie, no Banco Central e logicamente muitas  responsabilidades envolvidas, devendo se atender a outras exigências sendo uma das principais a de se atingir o ponto de equilíbrio, o mais rápido possível, assim como a permanente necessidade de se pagar as próprias despesas de manutenção o que exige mais necessidade de capital o qual é muito maior do que o simples atendimento a determinação das normas legais.

   Ao capital de giro inerente de um prazo, de pelo menos 12 meses, há que se agregar todo o investimento na sua estruturação além da divulgação e marketing concorrendo com o mercado tradicional, faminto de clientes.

  Resumindo, além da necessidade da integralização de capital, há que se ter uma reserva de capital de giro para 12 meses e um volume mínimo de operações.

  Ocorre que a maioria das universidades não tem um numero expressivo de alunos para se atingir o ponto de equilíbrio, daí se criar uma alternativa como segue.

  SPEs e Instituições Financeiras Convencionais

   A primeira, tática da estratégia é se estruturar a associação dos docentes, funcionários e ex-alunos, sob a forma de uma Sociedade de Propósito Especifico - SPE Local, em parceria com a universidade local.

  A segunda é a de se organizar um consórcio de várias associações de docentes denominada Sociedades de Propósito Específico - SPE Holding, exatamente para se obter volume de operações, esta sendo a responsável pela estruturação das instituições financeiras como uma S/A pois assim, se pode no futuro abrir seu capital atraindo investidores estrangeiros, o que representará um bom ágio para acionistas.

  É importante ressaltar que tal hipótese de abertura de capital e possibilidade de alto retorno para os acionistas não se aplica na situação de uma cooperativa de crédito.

  Em terceiro lugar estabeleceu uma regra para reduzir ao máximo o investimento dos docentes, valores que poderiam variar de R$ 50,00 a R$ 100,00 / mês, em uma forma de financiamento coletivo, peculiar, com prazos de 12 ou 24 meses. Assim, elimina-se a barreira imposta pelo Banco Central da capitalização integral

  Em uma quarta tática, para cobrir a necessidade mínima de capital não elevando o nível de investimento pelos mestres, funcionários e ex-alunos, a solução propõe a abertura da SPE Local para pequenos investidores, da comunidade local, os quais fariam um investimento 100% maior do que os primeiros.

  Na verdade os mestres e seus pares são os líderes do branding e/ou divulgação da marca da universidade, fazendo, portanto, jus a um ágio.  Assim, caso os primeiros algum dia quiserem vender suas cotas, estas já estariam valorizadas em 100%.

  Fazendo-se um equilíbrio de forças e justiça pelo uso do nome da universidade, os docentes e demais investidores ficam com as ações ordinárias, com direito a voto  retendo-se 3% do volume da investimento como reserva de capital com uma rentabilidade de 6%, enquanto a pessoa jurídica universidade, sem fazer nenhum investimento, ficaria com as ações preferenciais com rentabilidade de 12%.

  Tal equação fecha a realidade, pois entende-se que as universidades sem investir, ficando longe do alcance do MEC, fazendo parte de uma nova pessoa jurídica, passam a ter receitas de atividades extra-acadêmicas de forma permanente, alcançando uma taxa de retorno praticamente infinita. Os mestres por sua vez, tomando carona nesse novo empreendimento, tornam-se sócios das atividades extra-acadêmicas da universidade, como se sócios dessa efetivamente fossem.

Retorno Melhor do que uma Cooperativa de Crédito

  Finalmente na estratégia de retorno, as instituições financeiras próprias, retornarão para as associações, entre 50% e 70%, das receitas, após despesas de manutenção e impostos, no caso dos usuários pessoas físicas, geradas pelo público alvo das universidades, cobrindo um retorno, que dificilmente, uma cooperativa de crédito poderia efetuar, pois não teria volume de operações suficientes.

  Veja mais detalhes na página em construção: Conglomerado Financeiro..

  Desejando conhecer outras formas de receitas de atividades extra-acadêmicas usadas nos EUA acesse o link: Mais de 250 Atividades Extra-Acadêmicas
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