Inadimpelntes
No vídeo abaixo do Prof. Clayton Christensen de Harvard fica claro a disrupção da universidade convencional pela universidade corporativa.
Na sequência temos um breve relato do primeiro livro que tratou do assunto e informações sobre as universidades corporativas no Brasil.
Estas, trabalhando em rede como é a proposição da solução {re}Pensando Universidades com Novas Receitas Extra-Acadêmicas, abrigadas em uma estratégia de vantagens fiscais, quando o investimento em treinamento passa a ser descontado do Imposto de Renda, terão um papel preponderante no país.
Toda a associação patronal deve ter sua universidade corporativa, pois isso reduz o custo da estrutura da empresa, o mesmo acontecendo com os 13.000 sindicatos do país, que totalizam algo como 40.000 organizações.
Como estes últimos correm o risco de perder sua principal fonte de receita que é a Contribuição Sindical, deverim não só estruturar suas Universidades Corporativas, como também suas Cooperativas de Crédito.
Como estes últimos correm o risco de perder sua principal fonte de receita que é a Contribuição Sindical, deverim não só estruturar suas Universidades Corporativas, como também suas Cooperativas de Crédito.
Universidades Corporativas
&
Vantagens Fiscais OSCIP
O livro Educação Corporativa - Universidades Corporativas publicado em 1.999 pela especialista dos EUA Jeanne Meister é um marco importante nesta área.
Com a oferta abundante hoje do capital financeiro via investidores anjos e toda sorte de interesses de investidores, confirmado pelas milhares de novas start ups, o capital intelectual da empresa se tornou até mais importante, pois sem este último o primeiro não obtém rentabilidade e morre. Assim, o treinamento corporativo é da mais alta importância e tem grandes exemplos como as Universidades Corporativas da Petrobrás, Banco do Brasil, Bradesco, etc. Veja a reportagem em Universidades S/A
1) 4 Milhões de Empresas em Dificuldade & Consultoria Supervisionada
No país existem 8 milhões de empresas, das quais 4 milhões em situação difícil que precisam de orientações e assessoria.
2) Consultoria Supervisionada
Os docentes das universidades convencionais dentro de um programa de consultoria supervisionada, quando o aluno vai a empresa fazer os levantamentos e equaciona com o professor o plano de assessoria, poderiam ter aqui uma atividade importante, ressaltando o marca e das instituições em um trabalho quase de cunho social.
Assim, toda universidade convencional deveria dar uma espicial atenção na criação das universidades corporativas da sua área de atuação, o que evidentemente significa atrair receitas significativas para todos os envolvidos, da universidade ao aluno e docente.
A solução {re}Pensando Universidades vai mais além, propondo estruturar uma rede de universidades corporativas pois assim se reduz o custo do investimento e na manutenção dos cursos considerados comuns, como por, exemplo seria um básico de vendas nível I e complementar nível II.
Assim, as empresas do setor de cosméticos poderiam investir mais nas técnicas de vendas deste produto reduzindo custos no curso de vendas de produtos de beleza, agora no nível III.
Dessa maneira as empresas ficariam com mais recursos para o curso de vendas nível IV, usando os segredos inerentes que só interessa a ela, de forma fechada.
Vantagens Fiscais via OSCIPs
O investimento em treinamento pode ser deduzido do Imposto de Renda caso esteja associado a uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
O governo não tem condições de equacionar a educação dos menos favorecidos sozinho. A violência urbana e o tráfico de drogas, são frutos da falta de oportunidades de trabalho que passa pela capacitação.
Portanto faz sentido se estruturar a proposta Universidades Corporativas em Rede sob a forma de uma OSCIP pois as empresas, também, deveriam contribuir de uma forma decisiva, para a capacitação dos menos favorecidos nas suas área de atuação. Um exemplo são os cursos gratuitos da Fundação Bradesco com sua Escola Virtual.
Terceiro Sistema
Universidades Corporativas em Rede
Organizadas como OSCIPs
Universidades Corporativas em Rede
Organizadas como OSCIPs
Com custos mais baixos, focados no interesse direto das empresas e não no que a universidade quer, são mais rápidos e mais eficazes.
Essa diferença torna-se, ainda, maior se as empresas usarem a estratégia tributária da solução, usando o regime fiscal de uma OSCIP - Organização Social de Interesse Público podendo deduzir do IR toda sua despesa da área de treinamento. Para tanto basta incluir, além, dos cursos normais de capacitação dos seus colaboradores com conteúdos de conveniência da empresa, cursos focados no interesse social de suas comunidades como artesanato, afins, empreendedorismo incluindo as oportunidades de trabalho, também, da região, oferecidos a partir de seus websites. Tal estratégia resulta na redução da violência urbana. Algumas empresas como o Bradesco já oferecem gratuitamente cursos profissionalizantes, inclusive de inglês, logicamente, conquistando a simpatia de potenciais funcionários, contratando-os a custo reduzido. É uma oportunidade da empresa ter sua ação em Marketing 3.0 sem investimento. Veja vídeo da HSM Specials.
São 3 os cenários deste sistema:
i) Universidades Corporativas para empresas e associações. Sabe-se que o pais tem das mais de 8 milhões de empresas sendo 4 milhões em dificuldade. A solução propõe a estruturação de áreas de consultoria nas universidades desenvolvendo modelos de consultoria supervisionada, em uma parceria entre alunos supervisionados por docentes, com a montagem de cases. Tal proposição abre uma estrada própria para estruturação dessas instituições de ensino nas próprias empresas. Por outro lado, no país existem 40.000 associações patronais e sindicatos que com o fim do Imposto Sindical devem ter interesse em obter mais receitas aprimorando a capacitação de seus associados. Caso as primeiras, patronais, não tomem a liderança, perderão espaços para as sindicatos;
ii) Universidades Corporativas focadas por nicho de mercado a serem estruturadas para atender a demanda de setores que têm volumes significativos, que ainda não enxergaram a oportunidade de obter receitas financeiras, mesmo no tempo da disrupção dos bancos pelas fintechs, se associando a um conglomerado financeiro focado no ensino superior. Entre eles estão:
- Universidade Corporativa do Tabelião. No país existem perto de 13.000 cartórios que estarão ingressando no mundo digital e precisam de uma plataforma que poderia ser desenvolvida com as universidades convencionais para registro de diplomas, direitos autorais e contratos sob a forma de blockchain. Estes detêm um formidável acervo de investidores e corretores imobiliários não utilizados que podem ser agentes autônomos e correspondentes do conglomerado financeiro proposto pela solução. Um dos exemplos é o que já acontece com os 17.000 correspondentes da CEF;
- Universidade Corporativa do Interesse Social - O pais tem quase 60 milhões de inadimplentes, que precisam de micro cursos de trabalhos manuais e relacionados, além, de empreendedorismo quer sejam presenciais e on line os quais podem ser desenvolvidos em parceria com as empresas e universidades convencionais;
- Universidade Corporativa de Serviços - Além dos cursos inerentes e, principalmente, do interesse social, as empresas de serviços públicos podem ter novas receitas extra-operacionais, provenientes de cursos avançados como mestrado e doutorado, assim como do resultado de investimentos e financiamentos, caso tivessem suas cooperativas de crédito associadas ao conglomerado financeiro proposto em uma novo estratégia de finthec.
Em um modelo análogo ao das universidades convencionais que participam de credit unions nos EUA, o mesmo acontece com as empresas de serviços públicos. Como estas empresas têm ativos de grande valor podem via operações de desinvestimento criar um Fundo de Emergência que aplicado em sua cooperativa crédito poderia trazer receitas financeiras. Como estas empresas já têm um histórico do pagamento de suas faturas, poderiam ter via suas cooperativas, linhas de crédito para auxílio aos inadimplentes, dentro de um tipo de empréstimo especial, para recomposição de dívidas, com abertura do Credit Score para o financiado.
Na estruturação da taxa de empréstimo já estaria embutida a taxa de inadimplência de conhecimento do financiado, como seguro de crédito. Parte deste valor poderia retornar ao financiado, caso o pagamento fosse feito em dia, como fazem os cartões de crédito cash back, elevando seu Credit Score.
