A Disrupção no Ensino Superior

  No vídeo abaixo se entende a necessidade da inovação face a disrupção no ensino superior, em uma explicação feita pelo prof. Clayton Christensen, de Harvard.

  O termo disruptura indica um rompimento, forte, ou descontinuidade de um sistema conhecido qualquer. Face a nova tecnologia todos os nichos de mercado sofrerão este impacto, mais cedo ou mais tarde, o que significa morte para os que não conseguirem se adaptar e conquista de novos horizontes aos que, inovando, conseguirem se adaptar aos novos mercados no tempo da Sharing Economy e Fim do Emprego.

Disruptive Innovation Explained - Prof. Clayton Christensen 
Harvard Business Review - YouTube

  Um exemplo foi o curso em um sistema MOOC, frequentado por 8.000 alunos de 150 países do prof. Hank Lucas. Esse número não é chocante com a realidade do ensino no país? Como as universidades convencionais estão se preparando para essa concorrência?

The Disruption of Higher Education - University of Maryland 
Prof. Hank Lucas - Smith Business School -YouTube
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  Você achou 8.000 alunos matriculados em um única sala de aula muitos? Que tal 100.000? Veja o vídeo abaixo:
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Peter Norvig and Sebastian Thrun at Stanford 
175 students in situ and over 100,000 via webcast 
TED 

   O professor robot que pode ser construído com os inúmeros softwares de atendimento virtual hoje existentes, chamados de chatbots a custos módicos, já podem substituir com vantagens o mestre presencial, o que significa vantagens múltiplas. 
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  Para os alunos explicações ou respostas sobre suas dúvidas feitas por vários professores e até outros alunos, ou mesmo profissionais, com didáticas e exemplos diferentes, que podem ser transmitidas via podcasts ou videos para dispositivos móveis, liberando o aluno de ficar preso ao desktop.
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  Ainda existe uma outra vantagem, muito importante, paras os alunos que podem acelerar o aprendizado, assistindo várias aulas por dia, repetindo-as quantas vezes quiser, inclusive usando dispositivos móveis, reduzindo o seu investimento em tempo e recursos monetários.
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  Para as universidades os benefícios são: 1) A redução do quadro dos professores, pois as aulas presenciais podem ser reduzidas, por exemplo, de 45 minutos para 30, com a complementação dos testes a cada aula e duvidas com os chatbots feitos fora da sala de aula presencial; 2) Melhor capacitação do aluno que representará elevação do ranking da universidade, 3) Pela redução dos encargos sociais, tanto pela tempo de aula como pelo número de mestres, e 4) Mais cursos ou seja receitas nos horários de pico, quando todas as salas estão ocupadas, pela redução do tempo das aulas com o auxílio da tecnologia. 
   
 Veja um exemplo, mais sofisticado do que os chatbots, do professor robot Sofia abaixo que tem 2 câmeras nos seus olhos e interpreta o comportamento do aluno:
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Robot Teacher - Erik Johonson - YouTube
  
     Quem ainda tem dúvidas sobre o aprendizado mais rápido e mais econômico via cursos on line que preste, por favor, atenção na proposição abaixo que usa as novas técnicas de reconhecimento facial para avisar o aluno que ele não está prestando atenção na aula:   
 
LCA iLearning - AI Education Teaser 
Dr. Marcel Saucet Officiel - YouTube

    No vídeo abaixo se entende como identificar uma oportunidade na disrupção. 
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How to Spot Disruptive Innovation Opportunities
Scott Anthony, President, Innosight Disruptive
Harvard Business Review  - YouTube
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  Abaixo um interessante exemplo de uma das mais importantes ferramentas disruptivas de marketing, bem ao seu alcance.
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The Most Disruptive Marketing Tool Is Right Next To You 
DJ Waldow - eCornell - YouTube

  A sala de aula do futuro é o smartphone e a que conhecemos hoje foi moldada pela Harvard University há mais de 350 anos! Assista o vídeo de uma palestra feita pelo reitor Kevin Manning.
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The Future of Higher Education - Prof. Kevin Manning
 TEDxBaltimore - YouTube

  No Brasil já acontece esse movimento. Todos sabemos o forte crescimento dos cursos online. No gráfico abaixo extraído da ABED - Associação Brasileira de Ensino a Distância, observa-se um crescimento de 2.588,5% nos cursos á distância contra um aumento de 66,9% do período de 2003 a 2014.


  Um inquestionável movimento de disrupção. Ele vai parar por aí? Claro que não. 

  A principal diferença entre a universidade convencional e a corporativa, é que a primeira ensina o que seus mestres acham bom para o aluno e na segunda quando a empresa determina o que o aluno deve aprender, ou seja quando o tempo e o foco são prioritários. 

  Nesse caso, do ensino dirigido e focado no interesse da empresa, sempre se limitará o conhecimento, mas indiscutivelmente seu custo é infinitamente menor. 

  O problema é que na medida que os cursos online forem se organizando em universidades corporativas, a universidade convencional terá cada vez mais dificuldade em captar alunos, a menos que tenha todo um arsenal de âncoras, como propõe a solução.

  Essa é a outra disrupção, a universidade corporativa tomando o espaço da universidade convencional. É preciso fazer referência a diferença do tempo e do investimetno que se leva para estruturar as duas e portanto os retornos inerentes?  

  Veja que esse custo da universidade corporativa ainda será muito menor na medida em que estas trabalhem em rede, principalmente, aproveitando as vantagens fiscais, como é a estratégia da solução. Veja o link Universidades Corporativas em Rede